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VIII Seminário, 2019
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Seminário de
Literatura Infantil
e Juvenil
|
ISSN
2175-9308
EDIÇÕES
VIII
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
- SLIJ
- 2019
VII
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
- SLIJ
- 2016
VI
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
- SLIJ
- 2014
V
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
- SLIJ
- 2012
IV
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
- SLIJ
- 2009
VIII
Seminário de
Literatura
Infantil e
Juvenil - SLIJ
– 2019
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aqui
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Caderno de
Resumos
(publicado em 2019)
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O VIII Seminário de Literatura
Infantil
e
Juvenil
(VIII
SLIJ) e
IV
Seminário
Internacional
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
e
Práticas
de
Mediação
Literária
(IV
SELIPRAM):
(r)es(x)istências
literárias
na
contemporaneidade,
a
ocorrer
na
Universidade
Federal
de Santa
Catarina,
no
campus
da
Trindade,
Florianópolis,
no
período
de 05 a
08 de
novembro
de 2019,
objetivam
congregar
pesquisadores
brasileiros
e
estrangeiros
envolvidos
em
pesquisas
sobre
literatura
infantil
e
juvenil,
em
particular
aqueles
cujas
investigações
relacionam-se
à
produção
literária
para
crianças
e
jovens,
a
práticas
educativas
construídas
em
diálogo
com a
literatura
infantil
e
juvenil
e em
práticas
de
mediação
da
leitura
literária,
buscando
atingir
diferentes
públicos.
No
evento
várias
ações
serão
desenvolvidas,
entre
elas,
conferências,
palestras,
mesas-redondas,
minicursos
e
oficinas
cujas
temáticas
versem
sobre o
fazer e
produzir
literatura.
Para
além
disso,
acontecerão
sessões
de
mediação
literária
por meio
de
contação
de
histórias,
sessões
de
bate-papo
com
escritores
e
ilustradores
nacionais
e
internacionais
e
exposições
de
livros
artesanais.
O VII
SLIJ e
IV
SELIPRAM
efetiva-se
com a
organização
da UFSC
e o
apoio de
diferentes
instituições
nacionais,
como
UDESC,
Univali,
Unisul,
UNESP e
GT da
ANPOLL
Leitura
e
Literatura
Infantil
e
Juvenil,
e
internacionais,
como a
Universidade
do Vigo.
Os
resultados
do
evento,
por
certo,
contribuirão
para uma
visão
mais
alargada
sobre a
leitura
literária
e as
possibilidades
do seu
ensino e
aprendizagem
em
diferentes
espaços
educativos.
Eliane
Santana
Dias
Debus
Maria
Laura
Pozzobon
Spengler
Nelita
Bortolotto
Caroline
Machado
Anelise
Zimmermann
(Organizadoras)
VII
Seminário de
Literatura
Infantil e
Juvenil - SLIJ
– 2016
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site
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Acesse o
Caderno de
Resumos
(publicado em 2016)
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Acesse os
Anais do Evento (publicado em 2017)
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O VII Seminário de Literatura
Infantil
e
Juvenil
(VII
SLIJ):
Linguagens
poéticas
pelas
frestas
do
contemporâneo
e o II
Seminário
Internacional
de
literatura
infantil
e
juvenil
e
práticas
de
mediação
literária
(II
SELIPRAM)
são
eventos
que se
consolidam
com a
participação
do
Literalise
– Grupo
de
pesquisa
em
literatura
infantil
e
juvenil
e
práticas
de
mediação
literária
(CED/UFSC)
em
conjunto
com o
Núcleo
de
Pesquisas
e Ensino
em
Língua
Portuguesa
e
Alfabetização
(NEPALP/CED/UFSC),
cuja
maioria
de seus
membros
está
vinculada
ao
Programa
de
Pós-graduação
em
Educação,
do
Centro
de
Ciências
da
Educação
da
Universidade
Federal
de Santa
Catarina.
Os
eventos
são
organizados
pelo
Programa
de
Pós-Graduação
em
Educação/UFSC
em
parceria
com o
Programa
de
Educação
Tutorial
–
Pedagogia
(PET/UFSC),
pelo
Programa
de
Pós-Graduação
em
Ciências
da
Linguagem
da
Universidade
do Sul
de Santa
Catarina
(UNISUL)
e pelo
Grupo
Prolinguagem
da
Universidade
do
Estado
de Santa
Catarina
(UDESC).
A comissão organizadora do VII
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
(VII
SLIJ):
Linguagens
poéticas
pelas
frestas
do
contemporâneo
e do II
Seminário
Internacional
de
literatura
infantil
e
juvenil
e
práticas
de
mediação
literária
(II
SELIPRAM)
reconhecem
a
necessidade
e se
propõe a
abrir
espaços
de
reflexão
às
linguagens
poéticas
contemporâneas.
Neste
sentido,
não só
as
literaturas
estarão
em foco,
mas
todas as
demais
linguagens
que, em
seus
diferentes
campos
de
conhecimento,
se
debruçam
sobre a
arte
poética.
Entende-se por
linguagens
poéticas
a
palavra
em suas
formas
escrita
e oral,
a
música,
as
imagens
estáticas
e em
movimento,
a dança,
as artes
plásticas,
a
dramaturgia
e sua
encenação,
bem como
todas as
linguagens
que se
expõem,
proporcionando
o que se
chama de
experiência
estética.
É sabido que a imaginação e a
capacidade
de
improvisação
se
confundem
na
criatividade
infantil
e
juvenil,
como
formas
de
ver/experimentar
o mundo.
São
maneiras
de
encenar
a vida,
muitas
vezes,
sinalizando
às
crianças,
aos
jovens e
adultos
o valor
da
fantasia
na
reinvenção
do
cotidiano.
É,
assim,
que a
arte se
aproxima
da
infância
e revela
a
necessidade
de que
se
acredite
nela e
de que
se
extrapole
com ela
os
limites
da vida
regrada.
Não se
trata,
portanto,
de
chamamento
à
sensibilidade?
Não
somos
provocados,
como
partícipes
da
infância
e
juventude,
a
desconstruir
nossas
percepções
do
mundo,
com suas
exterioridades,
e irmos
em busca
dos
espaços
do
nunca?
A proposição do tema do evento –
buscar
as
frestas
de onde
brotam
as
linguagens
poéticas
– não
deve se
confundir
com a
utopia
do lugar
fora; ao
contrário,
o
desafio
é o de,
junto
com
pesquisadores,
professores,
estudantes
e
críticos
de arte,
apontarmos
as
possibilidades
de
poesia
dentro
dos
nossos
cotidianos.
Trata-se
de
realçar
a
convivência
da
poesia
com as
duras
experiências
da vida
material
com
diferentes
vivências
dos
seres
humanos
em seu
cotidiano.
O mundo da superexposição, das
indiferenças,
dos
comportamentos
pautados
e
regrados
pelo
consumo,
da
transformação
da
própria
vida em
mercadoria
tende,
vertiginosamente,
a
colocar
a poesia
em
declínio.
É no
arrepio
ao
avanço
da vida
conformada
que se
pretende
pautar
as
reflexões
do e no
evento.
Inspirados
em
Didi-Huberman
(2011),
buscamos
ver e
apontar
as
aparições
dos
vaga-lumes
– a
metáfora
das
pequenas
luzes
que
brilham
como
aparições
potentes
em zonas
de
apagamento
das
experiências
sensíveis.
Em suas
palavras,
é “[…]
ver o
espaço –
seja ele
intersticial,
intermitente,
nômade,
situado
no
improvável
– das
aberturas,
dos
possíveis,
dos
lampejos,
dos
apesar
de
tudo”.
É,
então,
nas
frestas
de nosso
tempo
contemporâneo
que
vamos
qualificar
as
linguagens
que,
enfatizando
o
imprescindível
das
poéticas,
fazem da
infância
parceira
da
poesia,
ou seja,
reafirmando
que
imaginação
não é o
inverso
da
maturidade
e, ao
contrário
disso,
imaginação
e
fantasia
são
ingredientes
fundamentais
para a
consciência
do
adulto
maduro,
sujeito
por
inteiro.
Cresce, a olhos vistos, a produção
de
ficção
endereçada
às
crianças
e
jovens,
requerendo
seu
equivalente
crítico
por
parte de
estudiosos
nas
diversas
áreas de
conhecimento
e
práticas
escolares
e
acadêmicas.
Por
essas
razões,
o VII
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
(VII
SLIJ) e
o II
Seminário
Internacional
de
literatura
infantil
e
juvenil
e
práticas
de
mediação
literária
(II
SELIPRAM)
visam
reafirmar
o
debate,
a
exemplo
de anos
anteriores,
sobre as
linguagens
verbais
e não
verbais
e suas
correlações,
bem como
sobre as
manifestações
culturais
e
estéticas,
que
estejam
voltadas
à
infância
e
juventude,
na
contemporaneidade.
O objetivo geral dos eventos é o de
congregar
pesquisadores
brasileiros
e
estrangeiros
envolvidos
em
pesquisas
sobre
literatura
infantil
e
juvenil,
em
particular
aqueles
cujas
investigações
relacionam-se
à
produção
literária
para
crianças
e
jovens,
às
práticas
educativas
construídas
em
diálogo
com a
literatura
infantil
e
juvenil
em às
práticas
de
mediação
da
leitura
literária.
São objetivos específicos dos
eventos:
a)
propiciar
a
reflexão
e a
análise
de
questões
teóricas
e
aplicadas
relacionadas
à
pesquisa
em
literatura
infantil
e
juvenil;
b)
possibilitar
a
divulgação
de
estudos
teóricos
e
aplicados
que
possam
contribuir
para
releituras
de
diferentes
enfoques
e
abordagens
postos
sobre
esse
objeto
de
pesquisa;
c)
aproximar
o
professor-leitor
de
escritores
e de
suas
produções
literárias
para
ampliação
de
conhecimentos
sobre a
literatura
infantil
e
juvenil;
e, d)
Refletir
sobre o
letramento
literário
com
ênfase
na
literatura
infantil
e
juvenil.
Dilma
Beatriz
Juliano
Jilvania
Bazzo
Nelita
Bortolotto
Eliane
Debus
(Organizadoras)
VI
Seminário de
Literatura
Infantil e
Juvenil -
SLIJ – 2014

O VI
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
(VI SLIJ)
e I
Seminário
Internacional
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
e
Práticas
de
Mediação
Literária
(I
SELIPRAM)
são
eventos
que
fazem
parte de
um
projeto
cujas
edições
iniciais
foram
realizadas
pelo
Núcleo
de
Estudos
e
Pesquisa
em
Alfabetização
e Ensino
da
Língua
Portuguesa
– NEPALP/CED/UFSC
e, hoje,
se
avoluma
com a
participação
do Grupo
de
Pesquisa
em
Literatura
Infantil
e
Juvenil
e
Práticas
de
Mediação
Literária
–
LITERALISE/CED/UFSC
em
conjunto
com o
Núcleo
de
Estudos
e
Pesquisa
em
Alfabetização
e Ensino
da
Língua
Portuguesa–
NEPALP,
cuja
maioria
de seus
membros
está
vinculada
ao
Programa
de
Pós-graduação
em
Educação,
do
Centro
de
Ciências
da
Educação
da
Universidade
Federal
de Santa
Catarina.
Os
eventos
nesta VI
edição
tem como
parceiros
na
organização
o
Programa
de
Pós-Graduação
em
Educação
– PPGE/UFSC,
o
Programa
de
Educação
Tutorial
–
Pedagogia
(PET/UFSC)
e o
Programa
de
Pós-Graduação
em
Ciências
da
Linguagem
da
Universidade
do Sul
de Santa
Catarina
(UNISUL).
O
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
congrega
pesquisadores
envolvidos
no
estudo
da
leitura,
das
práticas
educativas
construídas
em
diálogo
com a
literatura
infantil
e
juvenil
e com a
formação
do
leitor
de
literatura
infantil
e
juvenil.
Devido
ao
caráter
interdisciplinar
desse
objeto
de
estudo
que é a
literatura
infantil
e
juvenil,
o evento
tem
agrupado,
desde a
sua
primeira
edição,
pesquisadores
e
profissionais
de
diversos
ramos
das
Ciências
Humanas
(Letras,
Pedagogia,
Biblioteconomia,
Psicologia,
História,
entre
outros).
Suas
primeiras
edições
foram
realizadas
na
Universidade
Federal
de Santa
Catarina
(UFSC)
durante
os anos
de 2001,
2002 e
2003 e
retomada,
em 2011,
agregando
o
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
de Santa
Catarina,
organizado
também
em
quatro
edições
(2006,
2007,
2008 e
2009)
pela
Unisul.
Desse
modo, as
reflexões
sobre a
produção
literária
para
crianças
e
jovens,
abordadas
e
discutidas
durante
o
evento,
abarcam
a
literatura
infantil
e
juvenil
produzida
em
âmbito
nacional
e
internacional
e, de
modo
particular,
a
literatura
infantil
e
juvenil
produzida
no
Estado
de Santa
Catarina.
Em 2014
o salto
qualitativo
do
evento
foi
inseri-lo
na
esfera
internacional
ao
trazer
para a
conferência
de
abertura
a
professora
doutora
Ana
Margarida
Ramos
(Universidade
de
Aveiro/Portugal)
que tem
se
destacado
por suas
pesquisas
e
publicações
sobre a
literatura
infantil
produzida
em seu
país.
O tema
central
do
Seminário
(nacional
e
internacional)
é, como
já
apontado,
a
literatura
infantil
e
juvenil,
isto é,
a
literatura
que
circula
no
mercado
editorial
brasileiro
e
internacional,
tendo
como
público
prioritário
crianças
e jovens
e as
práticas
de
mediação
da
leitura
literária
com
crianças
e
jovens.
As
reflexões
serão
realizadas
a partir
de cinco
eixos
temáticos:
Literatura
infantil
e
juvenil
e a
formação
de
professores:
destina-se
às
reflexões
e
análises
concernentes
à
formação
inicial
e
continuada
de
professores
da
Educação
Básica e
Superior,
em
interlocução
com a
Literatura
Infantil
e
Juvenil:
seus
autores,
títulos,
bem
como,
práticas
de
mediação
literária
a partir
de obras
produzidas
para a
infância
e
juventude.
Literatura
na
formação
das
crianças:
destina-se
às
reflexões
e
análises
referentes
às
relações
e
interlocuções
entre a
literatura
infantil
e os
processos
educativos
(institucionais,
comunitários
ou
familiares)
com e
entre
crianças
de zero
a 12
anos.
Literatura
na
formação
dos
jovens:
destina-se
às
reflexões
e
análises
referentes
às
relações
e
interlocuções
entre a
literatura
infantil
e
juvenil
e os
processos
educativos
(institucionais,
comunitários
ou
familiares)
com e
entre
adolescentes
e
jovens.
Literatura
e
cultura
digital:
destina-se
às
reflexões
e
análises
construídas
nas e a
partir
das
intersecções
entre a
literatura
infantil
e
juvenil
e as
tecnologias
digitais
de
informação
e
comunicação.
Literatura
e
diversidade:
destina-se
às
reflexões
e
análises
sobre a
temática
da
diversidade
nos
livros
infantis
e
juvenis,
no campo
das
relações
étnico-raciais,
socioeconômicas,
gênero e
inclusão
de
pessoas
com
deficiências.
A
literatura
infantil
e
juvenil
como
produto
cultural
e
artístico
tem
assumido,
na
contemporaneidade,
grande
relevância
no que
diz
respeito
à
formação
leitora
de
crianças
e jovens
e, sem
sombra
de
dúvida,
este
aspecto
é uma
das
marcas
mais
fortes
dessa
produção,
desde a
sua
constituição
histórica
como
gênero
para um
público
específico.
No
entanto,
outros
aspectos
estão
imbricados
na
feitura
do livro
para
crianças
e
jovens,
como
observa
Peter
Hunt
(2010):
do
ponto
de
vista
histórico,
os
livros
para
crianças
são
uma
contribuição
valiosa
à
história
social,
literária
e
bibliográfica;
do
ponto
de
vista
contemporâneo,
são
vitais
para
a
alfabetização
e
para
a
cultura,
além
de
estarem
no
auge
da
vanguarda
da
relação
entre
palavra
e
imagem
nas
narrativas,
em
lugar
da
palavra
simplesmente
escrita.
(p.
43)
Desse
modo,
aspectos
relativos
à
construção
da
palavra,
imagem
(o
diálogo
entre
ambas) e
à
arquitetura
física
do livro
colaboram
para que
a
literatura
assuma
um papel
fundamental
também
na
formação
estética
dos
leitores.
Por
compreender
que a
aproximação
com a
literatura
pode se
efetivar
muito
cedo e
também
por
sentir a
necessidade
dessa
aproximação
a partir
de uma
produção
esteticamente
qualificada,
que
tenha
como
princípio
o
caráter
emancipatório
e não o
puramente
pedagógico,
buscar-se-á
promover
espaços
de
reflexões
e
debates
que
tragam à
cena a
discussão
sobre a
construção
textual,
imagética
e
material
do
livro,
bem como
os
possíveis
encaminhamentos
para a
mediação
do livro
literário
na
educação
formal e
não
formal.
Vale
destacar,
também,
que o
evento
contribui
para a
legitimação
da
literatura
para a
infância
e
juventude
a partir
da
reflexão
sobre o
seu
lugar na
sociedade
letrada.
Produção
que,
muitas
vezes, é
localizada
perifericamente
e à
margem,
tratada
como uma
literatura
menor,
pertencente
ao mundo
da
infância,
a par de
uma
literatura
maior,
canonizada
e
pertencente
ao mundo
adulto.
No
entanto,
os
estudos
literários,
que
colocam
em
suspensão
os
centros
e as
margens
deslocando
muitas
vezes
essas
posições,
configuram
outro
panorama
mais
fluido,
criando
grupos
de obras
canonizadas,
como no
caso da
literatura
de
recepção
infantil.
Ana
Margarida
Ramos
elenca
algumas
explicações
para a
marginalidade
da
literatura
para a
infância
no
sistema
literário:
aproximação
ao texto
didático,
caráter
educativo;
semelhanças
com
práticas
literárias
consideradas
marginais
(narrativas
seriadas);
aproximação
com o
entretenimento
por meio
das
marcas
de
ludicidade.
Desse
modo,
“essa
marginalização
é
visível
a vários
níveis,
desde a
produção
à
crítica,
passando
pela
própria
edição”
(RAMOS,
2012, p.
17).
Além da
ausência
de
críticas
em
jornais
e
revistas,
a
publicação
e obras
sem
qualidade
“abafam”
as de
qualidade,
que
seriam,
segundo
a
autora,
aquelas
que
“distinguem-se
pela
forma
como
articulam
e
equilibram
as
diferentes
vertentes
que
integram
o livro
para a
infância,
combinando
qualidade
estética
– visual
e
literária
– com
ludicidade
e
formatividade”
(RAMOS,
2012, p.
18).
A
legitimidade
da
literatura
para a
infância
tem se
efetivado
por
vários
fatores,
entre
eles as
pesquisas
acadêmicas,
com
áreas de
mestrado
e
doutoramento
nesta
linha
específica;
congressos
sobre o
tema; os
prêmios,
como o
Andersen
concedido
pelo
International
Board on
Books
for
Young
People;
e a
escola,
quando
da
seleção
de obras
para
compor
os
programas
oficiais.
Sendo a
leitura
literária
de
fundamental
importância
para a
inserção
da
criança
e do
jovem na
vida
leitora,
faz-se
necessário
refletir
sobre a
produção
literária
destinada
a esse
público
e a
importância
de sua
discussão
na
formação
de
futuros
professores
e dos
professores
em
formação
continuada.
Desse
modo, o
evento
busca
oferecer
a este
público
um
espaço
de
diálogo
onde ele
possa
ampliar
seus
conhecimentos
sobre a
literatura
para
infância
e
juventude
e assim
analisar
e
avaliar
o seu
fazer
pedagógico.
Esse
evento
se
justifica
pelo
fomento
à
pesquisa
e à
formação
do
professor,
bem como
pela
reflexão
sobre a
qualidade
da
literatura
de
recepção
infantil
e
juvenil
no
Estado
de Santa
Catarina
e no
Brasil.
Colaborará,
certamente,
para a
ampliação
do
conhecimento
do campo
de
pesquisa
da
literatura
infantil
e
juvenil
no
Estado
de Santa
Catarina
e no
Brasil
ao
propiciar
o
encontro
de
pesquisadores
de todo
o país e
outros
continentes.
Consequentemente,
auxiliará
na
divulgação
desses
conhecimentos
junto a
profissionais,
principalmente
professores
de
Educação
Básica,
fortalecendo
o
trabalho
com o
texto
literário
em suas
possibilidades
estéticas
e
didáticas.
Estímulo
à
produção
acadêmica
dos
profissionais
das
instituições
superiores
de
ensino;
melhoria
da
qualidade
da
docência
nas
escolas
e
instituições
de
Educação
Infantil,
nos
diferentes
níveis;
contribuição
para o
desenvolvimento
das
discussões
sobre as
práticas
de
mediação
da
leitura;
estímulo
à
formação
de
leitores;
formação
em
serviço
dos
participantes
do
evento,
são
algumas
dos
resultados
mais
específicos
a serem
atingidos
pelo
evento.
Por fim,
possibilitar-se-á
aos
participantes
o
contato
com
escritores
e a
produção
nacional,
bem como
a
oportunidade
para o
desenvolvimento
de
reflexões
e trocas
de
experiências
sobre
metodologias
e
estratégias
de
ensino
no
sentido
do
fortalecimento
do
trabalho
do
professor
com os
alunos
em sala
de aula.
Como
resultado
se
aproxima
e
intensifica
o
intercâmbio
institucional
com
professores
de
outras
Instituições
de
Ensino
Superior
nacionais
e
internacionais
que
estarão
presentes
no
evento;
publicação
do
caderno
de
resumos,
Anais;
publicação
de livro
com
discursos
das
palestras,
mesas
redondas
e
minicursos.
Objetivos
do
Evento
Objetivo
Geral
Congregar
pesquisadores
brasileiros
e
estrangeiros
envolvidos
em
estudos
sobre
literatura
infantil
e
juvenil,
em
particular
aqueles
cujas
investigações
relacionam-se
à
produção
literária
para
crianças
e
jovens,
às
práticas
educativas
construídas
em
diálogo
com a
literatura
infantil
e
juvenil
em
práticas
de
mediação
da
leitura
literária.
Objetivos
específicos
Propiciar
a
reflexão
e a
análise
de
questões
teóricas
e
aplicadas
relacionadas
à
pesquisa
em
literatura
infantil
e
juvenil;
Possibilitar
a
divulgação
de
estudos
teóricos
e
aplicados
que
possam
contribuir
para
releituras
de
diferentes
enfoques
e
abordagens
postos
sobre
esse
objeto
de
pesquisa
que é a
literatura
infantil
e
juvenil;
Aproximar
o
professor-leitor
de
escritores
e de
suas
produções
literárias
para
ampliação
de
conhecimentos
sobre a
literatura
infantil
e
juvenil
Refletir
sobre o
letramento
literário
com
ênfase
na
literatura
infantil
e
juvenil.
Florianópolis,
15 de
outubro
de 2014.
Eliane
Debus
Dilma
Beatriz
Juliano
Simone
Cintra
Nelita
Bortolotto
(Organizadoras)
V
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
- SLIJ -
2012

O 5º
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
(5º SLIJ),
com a
temática
Letramento
Literário
e
Diversidade,
é um
evento
acadêmico
com
caráter
nacional
cujo
propósito
é
congregar
pesquisadores
envolvidos
no
estudo
da
leitura
e da
formação
do
leitor
de
literatura
infantil
e
juvenil
em Santa
Catarina
e no
País.
Acontecerá
na
Universidade
Federal
de Santa
Catarina,
no
campus
da
Trindade,
Florianópolis
– SC,
entre os
dias 11,
12 e 13
de abril
de 2012.
A
escolha
da
temática
sustenta-se
no
reconhecimento
do
caráter
processual
implicado
na
relação
de
conhecimento
inscrita
na
leitura
literária
em
contextos
de
diversidade
sócio-histórica,
cultural
e
étnico-racial.
Tal
compreensão
instiga
à
interlocução
acadêmica,
ao
diálogo
crítico
e ao
debate
sobre os
alcances
da
investigação
no que
refere
aos
processos
políticos,
educacionais
e
culturais
e às
redes
institucionais
relacionadas
à
literatura
e sua
apropriação
pública
mais
ampliada.
O 5º
SLIJ é
um
projeto
dos
membros
do
Núcleo
de
Pesquisas
e Ensino
em
Língua
Portuguesa
e
Alfabetização
(NEPALP/CED/
UFSC),
vinculado
ao
Programa
de
Pós-Graduação
em
Educação,
do
Centro
de
Ciências
da
Educação
da
Universidade
Federal
de Santa
Catarina.
Devido
ao
caráter
interdisciplinar
desse
objeto
de
estudo
(a
literatura
infantil
e
juvenil),
o evento
tem
agrupado,
desde a
sua
primeira
edição,
pesquisadores
e
profissionais
de
diversos
ramos
das
Ciências
Humanas
(Letras,
Pedagogia,
Biblioteconomia,
Psicologia,
História,
entre
outros).
Nesta
edição
será
organizado
em
parceria
com o
Programa
de
Pós-Graduação
em
Ciências
da
Linguagem
da
Universidade
do Sul
de Santa
Catarina
(UNISUL),
com o
Núcleo
de
Estudos
Negros (NEN),
com o
Programa
de
Educação
Tutorial
–
Pedagogia
(PET/UFSC)
e com o
Grupo de
Pesquisa
Escolarização,
Praticas
Docentes
e
Conhecimentos
Pedagógicos
(UFSC).
As
primeiras
edições
foram
realizadas
na
Universidade
Federal
de Santa
Catarina
(UFSC)
durante
os anos
de 2001,
2002 e
2003 e,
após um
período
em que
ocorreu
na
UNISUL,
volta a
ser
retomado,
em 2011,
pela
UFSC,
agregando
o
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
de Santa
Catarina,
organizado
também
por
quatro
edições
(2006,
2007,
2008 e
2009)
pela
UNISUL.
Essa
junção
faz com
que as
reflexões
sobre a
produção
literária
para
crianças
e jovens
tenham
como
foco não
somente
a
literatura
de
circulação
nacional,
mas
também a
literatura
para
crianças
e jovens
produzida
no
Estado
de Santa
Catarina.
Realização
Programa
de
Pós-Graduação
em
Educação
(UNISUL)
Apoio
IV
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
- SLIJ -
2009

Histórico
Iniciado
em maio
de 2006,
o
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
de Santa
Catarina
aproxima-se
de sua
quarta
edição.
Na
primeira
edição,
o evento
ocorreu
de forma
tímida,
em
formato
de
mesas-redondas,
com
participação
de
escritores
e
pesquisadores
circunscritos
ao
Estado;
fazendo-se
presentes,
na
ocasião,
Werner
Zotz,
Urda
Alice
Klueger,
Eloi
Bôcheco,
Maria de
Lourdes
Krieger,
Flávio
José
Cardoso
e
Alcides
Buss e
as
pesquisadoras
Eliane
Debus (UNISUL),
Danusia
Aparecida
da Silva
(Uniplac)
e Salete
Lanzari,
(UFSC).
Por
sugestão
dos
participantes,
em
avaliação
a 1ª.
Edição,
no
segundo
ano
inseriu-se
o
formato
de
minicurso
com
convidados
de
diferentes
universidades
e a
conferência
da
professora
Regina
Zilberman.
Na
terceira
edição,
o evento
se
consolidou
com
diferentes
mesas
temáticas
e a
presença
do
escritor
e
ilustrador
André
Neves.
O
Seminário
de
Literatura
Infantil
e
Juvenil
de Santa
Catarina
tem
atingido
uma
média de
130
pessoas,
entre
acadêmicos
de
graduação
dos
cursos
de
Letras e
Pedagogia,
professores
pesquisadores
e demais
profissionais
da área.
Neste
ano
queremos
dar um
salto de
qualidade
atingindo
um
público
de 250
participantes
e
inserir
as
apresentações
de
comunicação
oral e
pôsteres,
bem como
a
publicação
do
caderno
de
resumos
e Anais.
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